sexta-feira, 28 de setembro de 2012

VII CBUC - Encontros e Caminhos para as Unidades de Conservação do Brasil

Presidente do ICMBio fala para uma plenária lotada

Estive durante os dias 23 a 27 de setembro em Natal-RN, para participar do VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, realizado pela Fundação Boticário e com apoio de muitas outras instituições, o VII CBUC reuniu um grande número de gestores e profissionais de meio ambiente, somente do ICMBio foram mais de 200 servidores participando ativamente.

Com uma gama de palestrantes nacionais e internacionais com vasta experiência em territórios protegidos, podemos problematizar teses e fatos contemporâneos que desafiam a proteção dos recursos naturais do planeta. Com uma visão muito voltada a difundir e cumprir as metas de AICHI, estabelecidas durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada em 2010 em Nagóia, Japão, com destaque para a meta 11, que define o aumento significativo de áreas protegidas até 2020, com um olhar mais específico para a tridimensionalidade marinha.

Para o Brasil o desfio está em criar novas áreas de exclusão de pesca e santuários marinhos, ordenando a pesca e a extração dos recursos pesqueiros. Para um país com a costa do Brasil, ainda é pouco o que temos de áreas protegidas marinhas e de Zoneamento Ecológico Econômico.

 Com o presidente do ICMBio Roberto Vizentin destacando os desafios contemporâneos para as Unidades de Conservação Federais e a necessidade de cada vez mais, os gestores envolverem a comunidade no esforço de proteção destes espaços, fomentando a geração de emprego e renda sustentáveis, dignos e ecologicamente corretos. Sinalizou o desafio de ser a UCs Federais as grandes indutoras de desenvolvimento ecologicamente equilibrado dos territórios abrangidos. Foi um grande evento e muito importante para as articulações institucionais e construções coletivas, promotores de arranjos locais produtivos em favor da Biodiversidade Brasileira. Um sucesso!!! 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CABO DAS TORMENTAS...

foto ilustrativa obtida pela Rede Mundial de Computadores


Nesta sexta feira última (21/09), próximo ás 17h00m, retornando de Arraial do Cabo para Cabo Frio, no Rio de Janeiro, fomos surpreendidos por um ciclone, que em poucos minutos tornou a navegação sem sentidos... iniciou com ondas altas, contrárias as rajadas de vento muito forte, que logo tornaram as ondas sem direção. Vindas de todos os lados jogavam a embarcação como uma bolinha de ping-pong, de um lado para o outro, em círculos, com um chacoalhar frenético... as escuras. O tempo fechado, as rajadas de vento e as chuvas reduziram a visão aos equipamentos de navegação, não se conseguia ver a proa da embarcação...Estávamos na embarcação eu e um amigo do GAM-RJ, com muitos anos de navegação e coordenação de operações, que declarou nunca ter visto nada igual.
A sensação de impotência de uma máquina tão cobiçada, a incerteza dos próximos minutos, as muitas possibilidades de sinistros.... eram os pensamentos que se confundiam neste momento. O pensamento não para nos momentos difíceis.. Tudo durou aproximadamente vinte minutos, que parecera uma eternidade.
Os coletes foram vestidos e tudo parecia estar certo... iríamos naufragar...
Relutamos por mais alguns minutos e depois de muitas idas e vindas, conseguimos avistar a Ilha do Papagaio, destino buscado para abrigar a embarcação e que se tornara impossível de ser acessado... conseguimos então direcionar a embarcação sentido sul, me chamou atenção neste momento que navegamos por alguns minutos e a lancha não conseguia se afastar da Ilha, tamanha a corrente marinha somada aos ventos deste dia... Enfim conseguimos superar a tormenta, adentrar ao canal e como se nada tivesse ocorrido ancoramos no Iate Clube do Rio de Janeiro. A cidade foi destruída pelo fenômeno, soubemos depois... 

Voltei à praia pela manhã, sentado ali na areia, pensava... como este mar tão calmo pode oferecer tanto perigo na noite passada... então um senhor morador local se aproxima, cumprimenta com um cordial bom dia e entra logo na narrativa do acontecido. Disse ele: Ontem passou por aqui um tufão daqueles, saiu arrancando árvores, destelhando casas e levando tudo que via pela frente. Eu estava ali... apontou ele para uma janela, no segundo pavimento de um sobrado do outro lado da rua, e vi uma grande nuvem preta, que parecia girar e levar tudo, que foi e voltou até cair no mar... mais ou menos perto daquela ilha... quando chegou ali, caiu no mar e era como se a água fervesse, parecia leite (espuma branca) foi um horror.... ouvi tudo calado, sem perceber fui ligando aquela narrativa ao que aconteceu com a lancha e levantei bem devagar, sacudi a areia do short e disse: Eu estava lá.. despedi me e voltei para o apartamento. Foi uma experiência impar... A vida tem seus muitos significados...

terça-feira, 11 de setembro de 2012

E a vida se perdeu... nos sonhos que ele nos roubou...


Patrick (16), Christian (19), Glauber (17), Josias (16), Douglas (17) e Victor (17)
Seis histórias foram interrompidas brutalmente na Baixada neste final de semana, seis jovens entre 16 e 19 anos forma executados, supostamente por traficantes que dominam a Chatuba, bairro inserido na faixa limítrofe entre os municípios de Mesquita e Nilópolis. Os crimes da Baixada tem tomado uma forma ainda mais violenta depois das UPP´s implantadas nos morros da cidade do Rio de Janeiro. Com a estratégia de não provocar o confronto, e sim retirar-lhes o território, poucos traficantes foram dominados, se evadindo em grupos, para regiões como a Baixada, São Gonçalo e Niterói. A violência nestas regiões aumentaram significativamente e hoje, tristemente temos seis jovens, aventureiros, alegres, amigos, em pleno gozo da fase mais lúdica da vida, a fase que mais permite arriscar aos sonhos e as aventuras. Destruídos sem razão, eliminados sem nenhuma chance a vida. O medo não pode nos calar! Não podemos aceitar esta barbárie! Meus sentimentos a todos os amigos e familiares... Paz!

domingo, 2 de setembro de 2012

BAIÃO DE DOIS...

Obra de Mestre Vitalino

Então pude perceber que a vida deve ser simples como uma banda de baião, três instrumentos simples, uma harmonia simples, conduzidos por quem faz arte,  e tudo vira um sarau! A cada hora uma alegria, cada dia a felicidade... Mais... muito mais... bem mais simples do que possa parecer... e a vida se fez riso e o tempo virou diversão... É preciso inserir a alegria ao cotidiano... viver com felicidade! A vida é uma grande festa!!!